
Havia um homem que corria pelo orvalho dentro.
O orvalho da muita manhã.
Corria de noite, como em meio da alegria,
pelo orvalho parado da noite.
Luzia no orvalho. Levava uma flecha
pelo orvalho dentro, como se estivesse a ser caçado loucamente
por um caçador de que nada se sabia.
E era pelo orvalho dentro.
Brilhava
(Herberto Helder)
2 comments:
Esta...esta é para digerir...as palavras estão lá todas...Grande início! Herberto...Fabuloso! Ana Franco
ana, ele já disse tudo não disse?
=)
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