Já vi matar um homem é terrível a desolação que um corpo deixa sobre a terra uma coisa a menos para adorar quando tudo se apaga as paisagens descobrem-se perdidas irreconciliáveis
entendes por isso o meu pânico nessas noites em que volto sem razão nenhuma a correr pelo pontão de madeira onde um homem foi morto
arranco como os atletas ao som de um disparo seco mas sou apenas alguém que de noite grita pela casa
há quem diga a vida é um pau de fósforo escasso demais para o milagre do fogo
hoje estive tão triste que ardi centenas de fósforos pela tarde fora enquanto pensava no homem que vi matar e de quem não soube nunca nada nem o nome
Do not go gentle into that good night, Old age should burn and rave at close of day; Rage, rage against the dying of the light. Though wise men at their end know dark is right, Because their words had forked no lightning they Do not go gentle into that good night.
Good men, the last wave by, crying how bright Their frail deeds might have danced in a green bay, Rage, rage against the dying of the light.
Wild men who caught and sang the sun in flight, And learn, too late, they grieved it on its way, Do not go gentle into that good night.
Grave men, near death, who see with blinding sight Blind eyes could blaze like meteors and be gay, Rage, rage against the dying of the light.
And you, my father, there on the sad height, Curse, bless me now with your fierce tears, I pray. Do not go gentle into that good night. Rage, rage against the dying of the light.
Havia um homem que corria pelo orvalho dentro. O orvalho da muita manhã. Corria de noite, como em meio da alegria, pelo orvalho parado da noite. Luzia no orvalho. Levava uma flecha pelo orvalho dentro, como se estivesse a ser caçado loucamente por um caçador de que nada se sabia. E era pelo orvalho dentro. Brilhava
Homens que são como lugares mal situados Homens que são como casas saqueadas Que são como sítios fora dos mapas Como pedras fora do chão Como crianças órfãs Homens agitados sem bússola onde repousem
Homens que são como fronteiras invadidas Que são como caminhos barricados Homens que querem passar pelos atalhos sufocados Homens sulfatados por todos os destinos Desempregados das suas vidas
Homens que são como a negação das estratégias Que são como os esconderijos dos contrabandistas Homens encarcerados abrindo-se com facas
Homens que são como danos irreparáveis Homens que são sobreviventes vivos Homens que são sítios desviados